Sou lógico, plenamente analógico
no meu verso que une o universo
revejo o pão no colchão
o arranjo no marmanjo
e na peta do pateta
não topo pontos nem pespontos
Sou um tal que lida com o digital
sem a fatal idade da obscuridade
pois, que para esta pessoa, a broa
a cachopa que se topa
o tinto e a tinta com que repinta
a sardinha que se cozinha
assada e com salada
a fiada conversa, ou a perversa
a política até mesmo a paralítica
pode parecer digital que não é tal
Por prosódia por paródia
e por certeza na natureza
sei que é antológica a psicológica
mente e o tino do destino
- pois não há hiatos inatos -
sei que tudo é antropo – bio – axio – lógico,
caracteriológica mente analógico
no presente e no todo o sempre
seja na praia ou na cambraia
seja na caca ou na barraca
Daniel D. Dias
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